O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio neurológico e de desenvolvimento que afeta a interação social, a comunicação e o comportamento. Estima-se que aproximadamente 1 em cada 54 crianças nos Estados Unidos seja diagnosticada com TEA, tornando-o um dos distúrbios de desenvolvimento mais prevalentes no país. Embora não haja cura conhecida para o TEA, várias intervenções e terapias estão disponíveis para ajudar os indivíduos com TEA a melhorar suas habilidades sociais e de comunicação, controlar seu comportamento e levar uma vida plena.
Uma das terapias alternativas que tem ganhado destaque nos últimos anos é o uso do astrágalo. Astragalus é uma erva que tem sido usada na medicina tradicional chinesa há séculos para tratar uma variedade de doenças, incluindo infecções respiratórias, doenças cardíacas e doenças renais. Mais recentemente, foi sugerido que o astrágalo pode ter efeitos terapêuticos em indivíduos com TEA.
Uma das razões pelas quais o astrágalo foi estudado em relação ao TEA é que ele demonstrou ter efeitos imunomoduladores. Indivíduos com TEA geralmente apresentam desregulação do sistema imunológico, o que pode contribuir para a inflamação e o estresse oxidativo no cérebro. Ao modular o sistema imunológico, o astrágalo pode ajudar a reduzir a inflamação e o estresse oxidativo, o que pode melhorar os sintomas associados ao TEA.
Além disso, o Astragalus demonstrou ter efeitos neuroprotetores. Pode proteger os neurônios dos danos causados pelo estresse oxidativo, que se acredita ser um fator que contribui para o desenvolvimento do TEA. Ao proteger os neurônios, o astrágalo pode ajudar a melhorar a função cognitiva e reduzir os sintomas associados ao TEA.
Embora o uso do Astragalus no tratamento do TEA ainda esteja em seus estágios iniciais, estudos preliminares mostraram resultados promissores. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders descobriu que a suplementação de astrágalo levou a melhorias significativas na comunicação social e no comportamento estereotipado em crianças com TEA. Outro estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine descobriu que a suplementação de astrágalo reduziu a inflamação e o estresse oxidativo em crianças com TEA.
É importante notar, no entanto, que o uso de Astragalus como tratamento para TEA deve ser abordado com cautela. Embora estudos preliminares tenham mostrado resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos do astrágalo em indivíduos com TEA. Além disso, é importante consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer terapia alternativa, incluindo astrágalo, para garantir que sejam seguras e apropriadas.
Em conclusão, o uso do Astragalus como tratamento para TEA é uma área de pesquisa ativa. Embora estudos preliminares tenham mostrado resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos do astrágalo em indivíduos com TEA. Se você ou um ente querido está pensando em usar astrágalo ou qualquer outra terapia alternativa para TEA, é importante consultar um médico para garantir que seja seguro e apropriado.